O contato com empresas dos diversos setores da indústria e do agronegócio nos possibilita uma observação cuidadosa dos trabalhadores que utilizam Epis (Luvas e mangotes de segurança).
Temos observado muitas situações em que os trabalhadores não usam as luvas, ou mangotes, adequadamente, ou simplesmente não os usam. É até comum encontrarmos mãos e braços machucados, com cicatrizes de cortes ou queimaduras.
Quando questionados, sobre esse comportamento, os funcionários respondem que não precisam, ou que não gostam de utilizar o EPI.
A nossa experiência de observação nos fez perceber que esse comportamento de usar, ou não, os Epis está relacionado a dois fatores:
Em empresas que dificultam o acesso, para que não haja desperdício, a adesão é menor, principalmente se o funcionário precisar solicitá-los a um superior. Nestas empresas o número de acidentes cresce, acarretando aumento nos custos, em função do crescimento das despesas médicas, da perda de tempo etc.
O desconforto na utilização das luvas ou mangotes, seja porque são volumosas, muito quentes ou inadequadas à função, é outro fator que prejudica a total adesão ao uso.
Antes de culpar os trabalhadores por não estarem fazendo uso dos Epis é preciso perguntar-lhes porque não os estão usando. Com certeza, as respostas estarão relacionadas a esses dois fatores.
Como fabricantes de luvas, sempre em busca do produto mais adequado, temos consciência de que, ao invés de tentar forçar o uso de luvas inconvenientes e desconfortáveis, é preciso torná-las mais confortáveis e mais práticas em sua utilização.
Epis confortáveis são aqueles adequados aos riscos que o trabalhador está exposto, e que permite que a operação seja realizada com segurança.
Uma analise dos pictogramas dos Epis, permite saber em qual norma o equipamento foi testado e para quais riscos a luva ou magote pode proteger, por exemplo, proteção mecânica se for uma Luva Anti Corte.
Logo abaixo do pictograma são reproduzidos números ou letras, sendo que cada um deles representa o nível de segurança que foram constatados nos testes laboratoriais a que as luvas ou mangotes foram submetidos.
Praticidade tem a ver com facilidade de acesso. Empresas que disponibilizam acesso facilitado e a participação do colaborador na aprovação do EPI mais adequado à atividade, facilitam a adesão ao uso do mesmo.
Há ainda as empresas que colocam painéis informativos sobre o correto uso do epi em sua área fabril, o que aumenta em 90% a utilização correta do equipamento.
Fornecer local adequado para guardar o equipamento, próximo ao local do trabalho, torna-as facilmente acessíveis, o que otimiza totalmente a sua utilização.
É importante, também, disponibilizar treinamento dos colaboradores, junto aos fabricantes dos Epis, para um maior conhecimento dos equipamentos que estão utilizando. Esses treinamentos, ao informarem aos funcionários de quais riscos esse material os protege, bem como a correta utilização, higienização e armazenamento do equipamento, contribuem para a conscientização da necessidade de seu uso.
Nós da Gamiluva acreditamos que, fornecer e facilitar o acesso a luvas e mangotes confortáveis e adequados à função garantem a proteção que toda empresa almeja para seus colaboradores.
Você teria mais alguma informação para acrescentar sobre o assunto? Gostou do post? Nós, da Gamiluva, gostamos de entregar soluções, fale conosco.
Até breve!